- O ministro da Educação e Cultura de Moçambique, Aires Aly, disse hoje em Maputo que o governo pretende utilizar línguas nativas em paralelo com o português no sistema de ensino, para melhorar o aproveitamento escolar.
O anúncio foi feito na Conferência Internacional sobre o Ensino Bilingue, que decorre em Maputo, com a participação de Angola, África do Sul, Peru, Equador, Bolívia e Dinamarca, além do país anfitrião.
Na ocasião, Aly afirmou que o ensino nas escolas moçambicanas através da língua portuguesa é um obstáculo à assimilação dos conteúdos lectivos, devido ao facto de a maioria da população moçambicana ter como língua materna idiomas locais.
O Ministério da Educação de Moçambique estima que metade das crianças nasce e cresce em famílias que falam línguas moçambicanas, mas são obrigadas a falar o português nas escolas, por ser esta a língua oficial e de ensino.
Aires Aly acrescentou que 16 escolas foram seleccionadas para a implementação a título experimental do ensino bilingue, que utiliza o português e a língua nativa mais falada na zona em que se situam os estabelecimentos.
"Os esforços que estamos a empreender estão também virados para o uso das línguas moçambicanas nos vários domínios da vida num momento em que o governo se encontra empenhado na luta contra a pobreza absoluta através da formação do capital humano qualificado", sublinhou.
A utilização das línguas indígenas em paralelo com as europeias é uma prática já consagrada nos sistemas de ensino de alguns países vizinhos de Moçambique, como a África do Sul e Suazilândia.
Após a independência de Moçambique, em 1975, a FRELIMO, no poder desde essa altura, definiu o português como a língua da unidade nacional, banindo o recurso às línguas nacionais nas escolas e desencorajando a sua utilização na administração nacional.
Como muitos países africanos, Moçambique tem mais de 16 grupos.
afrol News - It is called "financial inclusion", and it is a key government policy in Rwanda. The goal is that, by 2020, 90 percent of the population is to have and actively use bank accounts. And in only four years, financial inclusion has doubled in Rwanda.
afrol News - The UN's humanitarian agencies now warn about a devastating famine in Sudan and especially in South Sudan, where the situation is said to be "imploding". Relief officials are appealing to donors to urgently fund life-saving activities in the two countries.
afrol News - Fear is spreading all over West Africa after the health ministry in Guinea confirmed the first Ebola outbreak in this part of Africa. According to official numbers, at least 86 are infected and 59 are dead as a result of this very contagious disease.
afrol News - It is already a crime being homosexual in Ethiopia, but parliament is now making sure the anti-gay laws will be applied in practical life. No pardoning of gays will be allowed in future, but activist fear this only is a signal of further repression being prepared.
afrol News / Africa Renewal - Ethiopia's ambitious plan to build a US$ 4.2 billion dam in the Benishangul-Gumuz region, 40 km from its border with Sudan, is expected to provide 6,000 megawatts of electricity, enough for its population plus some excess it can sell to neighbouring countries.